No cenário educacional e da inovação, frequentemente encontramos os termos Espaços Maker, FabLabs e FabLearn Labs, que, embora possam parecer similares, têm nuances que os tornam distintos. Vamos explorar essas diferenças e entender como cada um pode impulsionar o aprendizado e a criatividade, destacando a Engenhoteca como um diferencial crucial para escolas que buscam construir seus laboratórios maker.
Espaços Maker: O Cultivo da Criatividade
Os Espaços Maker são verdadeiros celeiros da criatividade, onde a cultura do "faça você mesmo" e do "mão na massa" ganha vida. Qualquer pessoa, independentemente de idade ou formação, é encorajada a construir, criar e reparar uma ampla gama de objetos e produtos. A flexibilidade é a chave aqui - Espaços Makers podem adotar diferentes nomes, como espaços de criação ou laboratórios makers, e podem ser públicos (com acesso gratuito ou pago) ou privados, adaptando-se às necessidades da comunidade definida pela instituição.
Esses espaços geralmente estão equipados com uma variedade de ferramentas e maquinaria, oferecidas por empresas, instituições de ensino, bibliotecas, ONGs e outras organizações. Eles capacitam as pessoas a dar vida às suas ideias e inovações.
FabLabs: A Evolução Educacional dos Espaços Maker
Os FabLabs, ou Laboratórios de Fabricação, nasceram em 2001 no Massachusetts Institute of Technology (MIT) sob a liderança de Neil Gershenfeld. Eles compartilham a filosofia dos Espaços Makers, mas têm um foco educacional mais específico. Inicialmente destinados a estudantes universitários, os FabLabs se expandiram gradualmente para centros comunitários e empresas, formando a Rede FabLab, que segue os princípios da FabCharter, com destaque para a disponibilidade para a comunidade em geral.
Os FabLabs são classificados em três tipos: FabLabs Acadêmicos (em escolas e instituições acadêmicas), FabLabs Profissionais (para empresas) e FabLabs Públicos (abertos à comunidade em geral). Eles promovem a criatividade e incentivam a colaboração, oferecendo acesso a tecnologias de fabricação digital, como impressoras 3D e cortadoras a laser. Embora não estejam necessariamente vinculados ao currículo escolar, os FabLabs são ambientes propícios à inovação.
FabLearn Labs: Educação e Fabricação em Sintonia
Os FabLearn Labs representam a evolução dos FabLabs, com um foco educacional mais direto, especialmente voltado para escolas. Inspirados no movimento maker, esses laboratórios de fabricação surgiram a partir das ideias do professor pesquisador Paulo Blikstein. O primeiro FabLearn Lab foi implementado em uma escola em 2008, quando Blikstein era membro da equipe da Universidade de Stanford.
Os FabLearn Labs seguem os princípios do construcionismo de Papert e do construtivismo de Piaget. Eles promovem a aprendizagem centrada no aluno, estimulam o pensamento crítico e a criatividade, e fazem uso de tecnologias de fabricação digital. A ideia central é incorporar a aprendizagem criativa em contextos educacionais, incentivando a experimentação, a resolução de problemas e a colaboração.
Engenhoteca: O Diferencial para Sua Escola
Agora, você pode estar se perguntando como sua escola pode tirar proveito desses conceitos e transformar o aprendizado dos alunos. É aqui que a Engenhoteca entra em cena como um recurso valioso.
A Engenhoteca oferece às escolas uma abordagem completa para a construção de seu laboratório maker. Além de adotar os princípios dos Espaços Maker, FabLabs e FabLearn Labs, a Engenhoteca oferece um conjunto de recursos e ferramentas educacionais personalizáveis que se alinham com os objetivos da instituição de ensino. Com a Engenhoteca, sua escola pode criar um ambiente de aprendizado criativo e prático que inspira os alunos a explorar, experimentar e inovar.
Em resumo, enquanto Espaços Maker, FabLabs e FabLearn Labs são conceitos poderosos por si só, a Engenhoteca representa um diferencial significativo para escolas que desejam construir laboratórios makers eficazes. Ela oferece uma abordagem integrada e recursos educacionais personalizados que capacitam alunos a se tornarem criativos, inovadores e preparados para os desafios do século XXI. Como Paulo Blikstein destaca, é através desses espaços que podemos capacitar os estudantes a construir, pensar e criar, compartilhando com o mundo as incríveis realizações que podem alcançar.
REFERÊNCIAS
1. BLIKSTEIN, Paulo; MARTINEZ, Sylvia Libow. PANG, Heather Allen. [Meaningful Making: Projects and Inspirations for fab labs and makerspaces](https://www.amazon.com/Meaningful-Making-Inspirations-fab-Makerspaces-ebook/dp/B00NT1O1JY). Constructing Modern Knowledge Press: Torrance, CA USA, 2014.
2. FABLEARN. [Princípios FabLearn](https://fablearn.org/principles/). 2021. Acesso em 16/02/2023.
3. MARTINEZ, Sylvia Libo; STAGER, Gary. [Invent to Learn: Tinkering, and Engineering in the Classroom](https://inventtolearn.com/). Lightning Source Inc, 2012.
4. RAABE, André. GOMES, Eduardo Borges. [Maker: uma nova abordagem para tecnologia na educação](http://tecedu.pro.br/wp-content/uploads/2018/09/Art1-vol.26-EdicaoTematicaVIII-Setembro2018.pdf). Revista Tecnologias na Educação – Ano 10 – Número/Vol.26 Edição Temática VIII – III Congresso sobre Tecnologias na Educação (Ctrl+E 2018). Acesso em: 10/02/2023.
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